quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dicas para evitar a Dilatação Vôlvulo-Gástrico

Prezad@s,
deem uma espiadinha no Dicas Peludas. Há um texto bem interessante sobre Dilatação Vôlvulo-Gástrico em cães.
http://dicaspeludas.blogspot.com.br/2011/10/torcao-gastrica-fique-atento.html

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Uso do Moodle na disciplina

Com a popularização das tecnologias de informação e comunicação, a Educação a Distância (EaD) vem propiciando vastas possibilidades de formação, oportunizando aos profissionais de diversas áreas, a capacitação em serviço.

Com a disseminação do uso do ambiente virtual de ensino e aprendizagem Moodle, muitos professores tem utilizado esta tecnologia em suas aulas, principalmente como recurso de apoio aos conteúdos e atividades, ultrapassando as fronteiras da sala de aula tradicional.

É neste contexto que começamos agora a utilizar pedagogicamente o Moodle nas disciplinas de Patologia Geral e Especial.

Nós disponibilizaremos todas as condições necessárias ao desenvolvimento da disciplina, mas é importante lembrar que as atividades presenciais e todas as demais atividades do curso serão práticas decisivas no seu aproveitamento e qualificação.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tumores testiculares em cães

Caríssim@s, vimos na aula de Patologia do Sistema Genital Masculino que tumores testiculares são comuns em cães. Aqui vai uma indicação de leitura complementar a este tópico. Trata-se de um artigo publicado por colegas da UFMG. Interessante para comparar com os dados discutidos na sala de aula.
Eis a referência do artigo e o link para acesso no Scielo:
R.L. Santos et al. Testicular tumors in dogs: frequency and age distribution (Neoplasias testiculares em cães: frequência e distribuição etária) Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, vol.52 n.1, 2000.

Como simular uma pandemia global

Plague Inc. é um jogo muito interessante e (talvez) polêmico. O jogo permite ao usuário simular uma pandemia global por meio da diseminação de diferentes tipos de patógenos: bactérias, vírus, parasitas, armas biológicas e até mesmo organismos fictícios. É um campeão de downloads e um dos  jogos mais baixados na App Store no último trimestre de 2012. O jogo foi desenvolvido pela Ndemic Creations.
A jogabilidade é ótima e a simulação da pandemia é muito realista. O jogo combina vários elementos de estratégia para disseminar a 'praga' em questão. Basicamente o usuário controla os mecanismos de transmissão do patógeno, os sintomas e lesões que os pacientes desenvolvem e a habilidade de adaptação e mutação do patógeno frente ao ambiente e às tentativas de tratamento. Para profissionais da área médica é uma fantástica ferramenta pedagógica para trabalhar conceitos de epidemiologia. A polêmica fica por conta do fato de que a 'vitória' no jogo só é possível com o extermínio da humanidade. Portanto, vale tudo para estabelecer a tríade infectividade-sintomatologia-letalidade a mais feroz possível. O jogo ganhou tem uma versão para android.
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

VetGame


A prestigiada Revista Clínica Veterinária, na sua edição número 100, traz aos seus leitores a indicação de uma ferramenta interativa muito interessante. Trata-se do VetGame, um jogo on-line que simula condições reais da vivência clínica veterinária. O game poderá ser utilizado sem nenhum custo pelo período de 12 meses. Siga o link para o VetGame e preencha o formulário de cadastro. Em seguida, será enviado uma senha para o acesso ao VetGame.


Agradeço ao Caio César e à Camila Roldão que também me enviaram o link e comentaram que é uma experiência criativa e instrutiva.
Para os usuários de smartphones tablets também há uma opção divertida, embora mais voltada para o público infantil, trata-se do "Dr Panda's Hospital - Vet Game". A versão completa é paga no Google Play, mas há uma versão free.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Necropsia da aula prática - DTUIF

Na última aula prática (turma P2) necropsiamos um gato, macho, SRD, adulto, com um quadro de
obstrução uretral. A chamada Doença do Trato Urinário Inferior Felino (DTUIF) ou Síndrome
Urológica Felina é uma das principais afecções dos felinos. Pode ter causas diversas,
manifestando-se como cistite idiopática, calculose vesical, obstrução por urólitos e
obstrução por plugs uretrais. Os sinais clínicos incluem hematúria, disúria, polaciúria e
obstrução uretral. Embora possa cometer fêmeas, o processo obstrutivo é mais frequente entre
os felinos do sexo masculino. Alguns fatores de risco são predisponentes à DTUIF, tais como a
dieta seca, restrição hídrica, idade, condições ambientais, sazonalidade, sedentarismo e obesidade.


Na necropsia que realizamos o animal apresentava uma grande quantidade de líquido abdominal (mensurado em aproximadamente 400 ml); este líquido foi colhido e encaminhado para análise
laboratorial. O resultado indica que o líquido provavelmente é urina; os resultados apontam
densidade de 1026, 3,0 g/dl de proteína, ureia 238 mg/dl, creatinina 14,84 mg/dl, 50.250
hemácias e 250 leucócitos.



Os achados de necropsia são: pneumonia multifocal moderada; cistite necrótico-hemorrágica difusa; laceração do segmento proximal da uretra; nefropatia aguda bilateral. Assim, é fundamental que ao elaborar seus relatórios de necropsia subsidiem a conclusão com um estudo sobre DTUIF e com os elementos que levaram o paciente a um quadro de Insuficiência Renal Aguda.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Aula prática - Caso Cinomose

Na necropsia da aula prática de hoje vimos dois casos de cinomose. A doença é causada pelo Morbillivirus Canino Tipo I. Trata-se de uma enfermidade comum em carnívoros. Nos cães a evolução para o quadro neurológico implica na maior gravidade do caso. Ambos os animais exibiam conjuntivite mucopurulenta, broncopneumonia e paresia de membros. A necropsia consolidou estas referências clínicas.

As imagens da necropsia mostram algumas alterações marcantes.


Coloquei uma imagem da superfície da língua para mostrar áreas multifocais de erosão do epitélio conferindo um quadro de glossite marcante; também vemos a hipremeia acentuada da laringe e a apresentação localmente extensiva da pneumonia.





Ainda não temos as fotomicrografias, mas podemos ter como referência estas imagens da cinomose em Civeta Mascarada (Paguma larvata).

 São seções histológicas do cérebro e bexiga coradas em HE. 1) Hipotálamo. Microgliose (setas) e manguito perivascular; barra = 25µm; 2) Tálamo. Corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos em astroglia e neurônio, um corpúsculos de inclusão eosinofílico está identificado no nerônio (seta maior); 3) Necrose e degeneração do estrato granuloso no giro dentado; bar 50µm; 4) Epitélio de transição da bexiga, numerosos corpúsculos de inclusão; barra = 25µm.


Fonte das imagens histológicas: Takayama, I. et al. Pathological and phylogenetic features of prevalent canine distemper viruses in wild masked palm civets in Japan. Comparative Immunology, Microbiology and Infectious Diseases, v.32(6): 539–549, 2009.